“A chuva de agora foi maior que a de 2010. Todas as bacias hidrográficas de Alagoas foram afetadas e entraram em alerta. É seguro dizer que choveu nos primeiros dias de julho 75% da chuva que era esperada para todo o mês em Alagoas”, afirmou o meteorologista.
No primeiro fim de semana de julho de 2022, Alagoas teve a maior enchente desde que o sistema de alerta do estado foi criado, após a cheia que arrasou 19 municípios em 2010. Por meio da Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), o Estado passou a monitorar em tempo real as principais bacias hidrográficas com histórico de inundações.
Os técnicos da Sala de Alerta monitoram dados como volume de chuvas, níveis dos rios em tempo real e informam à Defesa Civil sobre a possibilidade de eventos extremos como cheias e secas. O coordenador da Sala de Alerta, o meteorologista Vinicius Pinho, explica que, por meio desse monitoramento foi possível ter a real dimensão da tragédia. Em Murici, uma grávida de 9 meses teve a casa destruída em minutos.
Aproximadamente 68 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas. Chegou a 57 o número de cidades em estado de emergência por conta dos temporais. “A chuva de agora foi maior que a de 2010. Todas as bacias hidrográficas de Alagoas foram afetadas e entraram em alerta. É seguro dizer que choveu nos primeiros dias de julho 75% da chuva que era esperada para todo o mês em Alagoas”, afirmou o meteorologista.